Devido ao aumento de contato entre a Aliança Xianzhou e outros mundos, a forma de arte singular da Imérsia de Borboleta se popularizou entre as massas. Nesta edição, a "Sombra da Borboleta" convidou trinta veteranos do ofício para votar nas dez melhores Imérsias de Borboleta do último milênio para agradar os nossos leitores.
Não importa se você é da Aliança Xianzhou ou se veio de outra parte do mundo. Esperamos que você goste do que vem a seguir. Representa a arte contemporânea do Xianzhou e é um ótimo reflexo da história espiritual do lugar.
"Todos sabem que os seus negócios vão bem. Seus irmãos mais novos são todos bem-sucedidos e você não precisa mais de um irmão mais velho como eu. Só agora, após sua irmã ter sido espancada por bandidos, você pensou em mim. Você não sabe o que mais pode fazer. Como eu poderia saber o que fiz para ofender você? Você nem me chama de "irmão"."
Essa peça foi ambientada no Yaoqing do Xianzhou, no fim da Era dos Três Sofrimentos. Na perspectiva de um homem Vulpe de Zhuming, ela conta a história sobre a sua vinculação com a maior Irmandade de Yaoqing, tornando-se um líder estrangeiro lendário. O eminente Sr. Wan Yi é um dos primeiros criadores que conseguiu trazer fama e reconhecimento artístico para a arte da Imérsia de Borboleta. Ele foi pioneiro da tecnologia da Matriz de Empatia dessa obra, desacelerando muito a noção subjetiva de tempo da plateia, iniciando uma era de longas histórias das Imérsias de Borboleta.
Durante a Era dos Três Sofrimentos, a ordem social do Xianzhou estava à beira do colapso. Por conta disso, o crime organizado preencheu rapidamente o espaço e construiu seus próprios reinos clandestinos. O conjunto desses sindicatos criminais é chamado de Irmandade, e a liderança é a Confraria do Manto.
Passaram-se quatro milênios desde então. Sob a proteção da Flecha do Destino, os reinos do Xianzhou retornaram à legalidade e à paz. Palavras como "Irmandade" e "Confraria do Manto" sumiram com a passagem do tempo, tornando-se parte da vasta terminologia histórica.
Contudo, conforme desapareciam da sociedade, a Confraria do Manto se entranhou nas profundezas da alma do Xianzhou na forma de um símbolo cultural. Membros da Irmandade costumam falar em um assustador, porém decoroso, dialeto de Yaoqing. Mesmo na era moderna, é possível ver adolescentes passando pelas ruas imitando grosseiramente o dialeto de Yaoqing e os credos tácitos da Irmandade.
Na minha opinião, eles não sentem faltam da era cruel, caótica e sem lei, mas sim, da resiliência, valentia e honra dessa Confraria do Manto. Contudo, esse retrato é fruto das interpretações românticas do escritor de peças.